O Ministério da Infraestrutura (MInfra) publicou, no Diário Oficial da União do dia 12/03/2021, a instrução normativa que comenta sobre os critérios que tornarão a utilização da metodologia “Modelagem de Informação da Construção” (BIM, na sigla em inglês) obrigatória, em obras de aeroportos regionais.
Mas… Antes de comentar sobre isso, vamos entender um pouco mais a respeito dessa tecnologia.
O que é BIM?
A sigla BIM significa Building Information Modeling – Modelagem de Informações da Construção e significa a capacidade de gerar digitalmente um ou mais modelos virtuais precisos de uma construção. O BIM permite suporte ao projeto durante a execução das fases, permitindo uma análise mais detalhada e um controle melhor dos processos manuais. Quando finalizados, esses projetos têm as medidas necessárias para nortear a construção, de modo completo.
Com o BIM, até os cálculos de material ficam mais próximos da realidade. O principal objetivo dessa ferramenta é transformar o projeto em uma representação da construção, que permita ver as falhas, atrasos, erros, desperdícios e muito mais.
A obrigatoriedade na Lei
Segundo o decreto Nº 10.306, de 2 de abril de 2020, publicado no Diário Oficial da União, a utilização do BIM foi estabelecida na execução direta ou indireta de obras públicas e serviços de engenharia. Essas obras e serviços devem fazer uso do BIM se forem feitas pela administração pública Federal, como estratégia de disseminação dessa metodologia.
A ideia foi fazer a implementação gradual do uso do BIM com a finalidade de disseminação da técnica por alguns ministérios e secretarias: Ministério da Defesa, Ministério da Infraestrutura, Secretaria Nacional de Aviação Civil, para investimentos em aeroportos regionais; e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, para reforço e reabilitação estrutural de obras de arte especiais.
A obrigatoriedade do uso do BIM nas construções regionais de aeroportos pelo MInfra são projeto piloto de implementação da metodologia pelo Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), juntamente com o Ministério da Defesa.
Com a estratégia do BIM BR, o Governo Federal pretende reduzir em 9,7% os custos de construção no setor público para os próximos 7 anos. Segundo uma notícia da Assessoria Especial de Comunicação, do Ministério da Infraestrutura, o Ministério da Economia comentou ainda que a disseminação de tecnologias relacionadas ao BIM podem aumentar o PIB da área da construção civil em até 28,9% até 2028.
As vantagens do uso do BIM são muitas: melhor visão e compreensão do projeto como um todo, auxílio nos cálculos de tempo e de materiais necessários para a obra, além de adiantamento de possíveis problemas que possam acontecer, dando ao engenheiro, arquiteto ou construtor mais tempo para a solução. Além de tudo isso, por permitir o maior controle das etapas e processos, a metodologia também auxilia na minimização dos desperdícios.
Todos os benefícios dela, aliado ao uso pelo poder público, transformam a metodologia em uma potência, aqui no Brasil. Inclusive, comentamos sobre ela no texto a respeito das Tendências na Construção Civil para 2021. Você já conferiu?
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