Memorial Descritivo Residencial – Confira nosso Modelo!

Você quer aprender como escrever um Memorial Descritivo Residencial bem estruturado e usar todo o potencial deste documento para melhorar as suas plantas de casas?

Então, está no lugar certo, pois tenho um modelo sensacional para você construir um Memorial Descritivo Residencial perfeito.

E para você ter sucesso nos seus projetos de casas, eu vou te dar este modelo de Memorial Descritivo Residencial, que está neste artigo.

Se você quiser baixar o arquivo editável em Word deste modelo, é só clicar abaixo:

Mas recomendo que você leia tudo aqui no site ANTES DE BAIXAR, para você ter certeza de que irá atender suas expectativas. 😉

ótimas razões para você como profissional da Engenharia ou Arquitetura elaborar um bom Memorial Descritivo Residencial.

Pois o detalhamento por escrito das especificações dos serviços de uma obra são cruciais para o sucesso do empreendimento de construção civil.

Isso mesmo, os Memoriais Descritivos Residenciais são fundamentais para a correta execução dos serviços. E dessa forma podem determinar, inclusive, o sucesso dos seus projetos de casas.

Os memoriais são a chave para tudo o que é preciso fazer na execução e plantas de casas. E nem estou falando sobre orçamento e cronograma de obra ainda.

Qualquer que seja o seu desejo na elaboração de plantas de casas, seja uma obra térrea ou de vários pavimentos, o Memorial Descritivo Residencial é fundamental.

E como falei em orçamento de obra e cronograma, o Memorial Descritivo Residencial é amplamente utilizado quando o assunto é viabilizar e planejar um projeto de casa.

Isso porque uma planta de casa informa por escrito todos os detalhes construtivos da obra. Sendo assim, tem a real probabilidade em ser executada da maneira mais correta – e é aí que entram as estratégias.

Boa leitura!

CONSIDERAÇÕES INICIAIS DO MEMORIAL DESCRITIVO RESIDENCIAL

O presente Memorial Descritivo Residencial fixa as condições para a execução da obra de construção de uma RESIDENCIA UNIFAMILIAR. Conforme descriminado em tela.

Este documento aborda a conceituação do projeto, normas adotadas para a realização dos cálculos e premissas básicas. Todas colocadas em prática durante a execução da obra. Dessa forma, descreve o detalhamento de materiais empregados na obra.

Todo o projeto construtivo e as informações que associam a qualidade dos produtos utilizados na obra ao resultado proporcionado ao Proprietário, estão neste documento.

O não cumprimento das orientações descritas neste documento pode afetar o desempenho da obra. Ou seja, é recomendado que sejam seguidas todas as instruções presentes.

Toda e qualquer dúvida que ocorrer durante a execução desta obra, ou incompatibilizações entre os projetos, ou intenções de alterações, deverá ser consultada junto aos autores dos respectivos projetos. Sendo assim, veja a seção de responsabilidade técnica deste Memorial Descritivo Residencial.

Demais questões não abordadas neste documento e que possam interferir na qualidade da execução da obra, deverão ser informadas aos Responsáveis Técnicos que subscrevem este documento.

DADOS DA OBRA DESTE MEMORIAL DESCRITIVO

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RESPONSABILIDADE TÉCNICA DESTE MEMORIAL DESCRITIVO

A responsabilidade técnica desta obra fica a cargo do(s) profissional(is) abaixo listado(s), conforme indicação de registro das suas respetivas Anotações de Responsabilidade Técnica.

Tabela Responsabilidade Tecnica - Memorial Descritivo Residencial - Confira nosso Modelo!

Recomendo que leia este artigo:

“TAXAS DO CREA e CAU: 8 Razões obrigam você pagar a ART ou RRT”

ORÇAMENTO DA OBRA

O orçamento desta obra respeita as premissas técnicas e construtivas deste Memorial Descritivo Residencial, inclusive no que tange às especificações técnicas de cada material empregado. Para maiores detalhes do orçamento desta obra, deverá ser consultado o respectivo documento: Orçamento da Obra – Anexo I.

CRONOGRAMA DA OBRA

A execução dos serviços previstos neste Memorial Descritivo Residencial deverá respeitar o cronograma físico desta obra, o qual deverá seguir as boas práticas das construção civil. E o que tange à sequência construtiva da obra. Para maiores detalhes do cronograma físico desta obra, deverá ser consultado o respectivo documento: Cronograma da Obra – Anexo II.

Recomendo que baixe este material gratuito:

“PFUI Proponente Caixa – A planilha de Orçamento e Cronograma de obra para financiamento de construções na Caixa”

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

A equivalência de componentes da edificação será fundamentada em certificados de testes e ensaios realizados por laboratórios idôneos. Dessa forma deverão ser adotados os seguintes critérios:

  • Materiais ou equipamentos similar-equivalentes – Que desempenham idêntica função e apresentam as mesmas características exigidas nos projetos.
  • Materiais ou equipamentos simplesmente adicionados ou retirados durante a execução, e que foram identificados como sendo necessários ou desnecessários à execução dos serviços e/ou obras.
  • Todos os materiais a serem empregados deverão obedecer às especificações dos projetos e deste Memorial Descritivo Residencial. Sendo assim, na comprovação da impossibilidade de adquirir e empregar determinado material especificado deverá ser solicitada sua substituição, condicionada à manifestação do Responsável Técnico da obra.
  • A substituição de materiais especificados por outros equivalentes pressupõe, para que seja autorizada, que o novo material proposto possua, comprovadamente, equivalência nos itens qualidade, resistência e aspecto.

SERVIÇOS PRELIMINARES E GERAIS

 A obra só poderá ser iniciada após a Aprovação do Projeto Legal na Prefeitura Municipal;

Deverá ser instalada placa de obra contendo a identificação dos responsáveis técnicos. Ou seja, deverá conter: Nome do Profissional, ART/RRT e Registro Profissional;

Deverá ser feita a ligação provisória ou definitiva de água e energia;

Deverá ser instalado tapume em compensado e ou telhas de zinco, a fim de restringir o acesso à obra;

O barracão de obra deverá ser conforme exigido na NR-18, podendo ser optado pela utilização de contêiner metálico, desde que cumpra todas as exigências normativas;

Os seguintes documentos deverão estar sempre presentes na obra:

  • Alvará de Construção (cópia);
  • Projeto Legal aprovado na Prefeitura Municipal;
  • Projetos executivos;
  • Este Memorial Descritivo Residencial;
  • ART/RRT dos Projetos e Execução da obra;
  • Registro do CNO (cópia);
  • Registro do SCPO (cópia);

Saiba o que é CNO e SCPO:

“10 Documentos do Imóvel para Financiamento Imobiliário na CAIXA”

Os níveis e alinhamentos do terreno devem ser verificados conforme o projeto executivo;

A locação da obra deve ser conferida preferencialmente com equipamentos de precisão. Dessa forma, verificando-se qualquer possível discordância entre as medidas de projeto e as locais;

Quando não for possível utilizar aparelhos de precisão fazer a conferência, além do esquadro, com as medidas fornecidas em diagonais no projeto arquitetônico. Sendo assim, deverá ser conferido o esquadro da obra e todos os níveis e desníveis;

O material a ser retirado como entulho da obra quando não for possível o reaproveitamento deverá ter destinação final conforme a CONAMA 307/02 (Gestão dos Resíduos da Construção Civil). Além disso deverá ser considerada a NBR 15.112/04 e normas pertinentes do município;

INFRAESTRUTURA

No caso da necessidade de serviços de demolição, este deverá respeitar as orientações técnicas do Memorial Descritivo de Demolição;

A limpeza do terreno poderá ser feita de maneira manual ou mecânica, conforme for o mais adequado para a situação em que o terreno se encontra;

Os serviços de escavação deverão seguir as indicações do projeto estrutural de fundações. Dessa forma a decisão de utilização de equipamentos para escavação poderá ser definida in loco;

As fundações serão executadas de acordo com o projeto estrutural específico. Dessa forma deverá ser observado quanto ao tipo de fundação, as dimensões, armaduras e localização. Deverá ser observado ainda o traço de concreto dos elementos estruturais;

Deverá ser observado os níveis definidos no projeto arquitetônico e o posicionamento das paredes e fechamentos;

Deverão ser observados as interferências da fundação com os projetos elétrico e hidrossanitário, a fim de prever as passagens para as tubulações. Ou seja, tanto na horizontal como na vertical pelas seções das vigas;

O recobrimento da ferragem deverá ser de no mínimo 2,5 cm concreto com resistência de 18MPa ou maior;

Os projetos seguem as especificações das normas da ABNT NBR 6122/96 – Projeto e execução de fundações e a NBR 6118/03 – Projeto de Estruturas de Concreto;

Deverá ser executado um lastro com concreto magro no fundo das sapata. E caso o solo se apresente muito mole deverá ser reavaliada a fundação para uso de brocas, visto não haver laudo de sondagem;

***PROCURE SEMPRE FAZER SONDAGEM DO TERRENO***

Utilizar furos de 50mm de diâmetro para passagem das tubulações hidrossanitárias conforme projetos específicos. Para as instalações elétricas e caso necessário deixar passagens na horizontal para passagens diversas, conforme projetos específicos;

Utilizar lastro de brita no fundo das valas das vigas baldrames, com 5 cm de espessura, para evitar o contato direto com o solo;

Nas partes superior e laterais das vigas baldrames, será aplicado em toda sua extensão duas demãos de impermeabilizante betuminoso. Além disso, será aplicado também nas primeiras fiadas da alvenaria de tijolos. Ver seção de Impermeabilizações;

SUPRAESTRUTURA

O concreto a ser aplicado deve ser calculado atendendo à NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Todo o concreto estrutural deverá ser preferencialmente usinado;

Toda estrutura deverá ser executada obedecendo as medidas e o posicionamentos indicados no projeto específico;

O aço e o concreto a aplicar deverão estar descritos no projeto e memoriais específicos;

O recobrimento da ferragem deverá ser de no mínimo 2,5 cm concreto com resistência de 20MPa ou superior;

Todos vãos de portas e janelas, cujas partes superiores não venham a facear vigas ou lajes, terão vergas e contravergas de concreto. Dessa forma deverão ser armadas em todo o vão, apoiadas no mínimo 50 cm de cada lado, na alvenaria;

Todas as passagens de tubulação na estrutura deverão constar do Projeto Estrutural, e serão feitas com caixas ou buchas adequadas em medida. De modo a não enfraquecer a estrutura.

Na hipótese de se incorrer um enfraquecimento, a zona em questão será devidamente reforçada;

As vigas externas e algumas internas deverão possuir alturas iguais as vergas das esquadrias, exceto quando indicado em projeto;

A estrutura de concreto da laje será em pré-moldado devendo ser concretada junto com as vigas superiores;

A laje deverá ser engastada nas vigas com uma ferragem negativa e um reforço na sobre-capa;

As tubulações da instalação elétrica deverão ser instalados antes da concretagem. Dessa forma deverá ser deixado algumas esperas para futuras instalações ou ampliações;

Nas paredes da platibanda executar uma cinta armada no topo e levar os pilares até as mesmas;

Nas dilatações estruturais deverá ser utilizadas chapas de EPS, devendo o topo da parede ser preenchido com silicone depois de rebocado;

Qualquer mudança ou alteração no escopo do projeto estrutural, deverá atender as exigências deste Memorial Descritivo Residencial;

PAREDES E PAINEIS

Deverão obedecer as posições e dimensões das paredes constantes no projeto arquitetônico;

As cotas de espessura de paredes no projeto arquitetônico consideram todo o revestimento. Ou seja, a espessura do tijolo mais uma camada de emboço de 1,5 cm em cada face;

As paredes serão em alvenaria de tijolos cerâmicos, assentados com argamassa de cimento, cal e areia média no traço 1:2:8, com juntas de 15mm;

As fiadas de tijolos deverão ser travadas, alinhadas, niveladas e aprumadas;

As paredes de vedação, sem função estrutural, serão calçadas nas faces inferiores das vigas ou lajes com tijolos maciços dispostos obliquamente. Ou com argamassa, executados depois de pelo menos 8 dias de cura;

Os vãos de portas e janelas, que não estiverem sob vigas, terão vergas e contravergas de concreto armado. Sendo que deverão ultrapassar em 50 cm para cada lado na parte superior, e 20 cm na parte inferior;

Todos os parapeitos, guarda-corpos, platibandas e paredes baixas de alvenaria de tijolos, não calçados na parte superior, serão encimadas por cinta de concreto armado;

Na união de alvenarias com vigas, lajes e pilares deve ser executado chapisco, para maior aderência dos materiais;

Tubulações elétricas e hidráulicas, quando embutidas na alvenaria, terão um recobrimento mínimo de 15mm, sem contar o emboço;

Será utilizado tijolo com espessura de 14 cm para viabilizar a estrutura que deve ter largura mínima respectiva;

Na divisa lateral a alvenaria deverá ser executada sobre a viga que será executada encostada ao muro existente. Sendo assim, deverá ser previsto o isolamento na emenda com rufo;

ESQUADRIAS

 As esquadrias obedecerão às quantidades, posições dimensionamento e funcionamento constantes no projeto arquitetônico;

Verificar a tabela de esquadrias e os detalhes de esquadrias, quando for necessário;

As portas externas serão em madeira de lei em lambris ou em almofadas, espessura de 35mm prever para acabamento com verniz ou pintura;

As portas internas serão de madeira semi-oca, com espessura de 30mm, com revestimento laminado de boa qualidade, acabamento em verniz;

Cada porta será equipada com o mínimo de três dobradiças;

As esquadrias serão fixadas em marcos de madeira de lei, os quais estarão aparafusados a tacos de madeira (três de cada lado). Dessa forma serão chumbados à alvenaria ou fixados com espuma expansível;

As esquadrias instaladas em ambientes com azulejo deverão ser alinhadas prevendo a espessura de no mínimo 1cm para o revestimento;

As esquadrias deverão ser alinhadas caso sejam mais estreitas que a parede acabada, pela face interna, deixado o lado externo para ser requadrado com argamassa de cimento e areia;

VIDROS E PLÁSTICOS

Os vidros serão de boa qualidade, nas espessuras e acabamentos especificados nos detalhes de esquadrias;

Por ocasião da limpeza, especialmente no final da obra, tomar cuidado quanto aos riscos de arranhões provocados por poeira abrasiva. Por exemplo cimento, areia, etc.;

Além das prescrições anteriores, o vidro deve ter suas dimensões determinadas em função das dimensões do fundo no rebaixo do perfil. Bem como das folgas a adotar, tendo em vista a tolerância dos caixilhos;

Nos sanitários, banheiros e ambientes que exijam privacidade ou que o projeto determine deverá ser usado vidro do tipo impresso;

Nos banheiros utilizar vidro impresso do tipo Canelado ou Boreal;

Na Janela da Sala, Quartos, Cozinha e Escritório, utilizar vidro translúcido incolor;

Na porta da lavanderia utilizar vidro do tipo Boreal;

COBERTURAS

O madeiramento para os telhados será com terças, caibros, tesouras e demais peças, dimensionadas adequadamente para suportar os vãos. Ou seja, de forma a garantir a carga que se submeterão;

A madeira utilizada deve ser de lei, seca, sem deformações que comprometam a planicidade do telhado, sem brancal. Ou seja, deverá ser evitado pontos fracos de imunização;

Deverá ser tratada com imunizante cumpinicida como prevenção, a fim de aumentar e prolongar sua vida-útil;

Para calcular a inclinação do madeiramento indicada no projeto meça em um metro de distância a altura de 30 cm. Por exemplo, para uma inclinação de 30%, ou seja, para cada metro na horizontal, o telhado deve subir na vertical 30 cm. Ou seja, tantos centímetros quanto for a inclinação indicada;

Peças de madeira aparentes deverão ser aplainadas e lixadas;

A estrutura do telhado será com caibros (6x12cm) a cada 60cm apoiados nas terças. Entre os caibros e o sarrafo deverá ser colocada a manta térmica para funcionar como um sub-telhado e fazer o isolamento térmico;

As terças sobre a laje serão brutas de 6x12cm apoiadas em pontaletes de 8x8cm, estes não deverão ser apoiados diretamente na laje. Para isso, deverá ter uma peça para distribuição do peso nas vigotas;

As terças aparentes da área de lazer serão de 6x16cm aplainadas e apoiadas nos extremos nas paredes e esperas dos pilaretes;

A cobertura será com telhas cerâmicas tipo Portuguesa, com inclinação de 30%, sobre estrutura de madeira de qualidade dura. Além disso, deverá ser imunizada contra pragas com caibros e terças apoiadas em pontaletes, na laje;

Os pontaletes terão o peso distribuídos sobre a laje de concreto por calços feitos por pedaços de caibros;

Quando o forro for inclinado as terças serão apoiadas na alvenaria, afastamento máximo dos caibros é de 70cm;

IMPERMEABILIZAÇÕES

Os serviços de impermeabilização serão executados sempre que possível por empresa especializada, que ofereça garantia dos trabalhos a realizar. Esta deverá fornecer ART e memorial mostrando os métodos e materiais empregados, os quais obedecerão rigorosamente a NB-279 da ABNT;

Quando a impermeabilização for executada pelo Empreiteiro deverão ser observados cuidadosamente os itens a seguir:

As vigas de baldrame serão tratadas com tinta betuminosa ou emulsão apropriada (conforme manual do fabricante) para o caso específico. Ver seção de Infraestrutura;

A laje de apoio do reservatório será impermeabilizada com o sistema adequado observando-se o caimento em projeto;

As “áreas molhadas” dos banheiros deverão ser impermeabilizadas para prevenir problemas de vazamentos, com pelo menos 50 cm de altura. Isso deverá ser feito em todo o perímetro do ambiente;

As alvenarias serão assentadas com aditivo nas primeiras fiadas até a altura de 60cm e nas paredes de oitão ou platibanda na totalidade;

No reboco deverá ser aplicado aditivo nas paredes das divisas (oitão e platibanda) e nos primeiros 60cm nas faces externas ou sujeitas a umidade;

A manta térmica de alumínio será utilizada em todo o telhado só não acontecendo no beiral;

REVESTIMENTOS INTERNOS

As paredes internas, vigas e lajes serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3;

Após a completa pega das argamassas da alvenaria, do chapisco, da instalação das tubulações elétricas e hidro-sanitárias, e a colocação das esquadrias, as paredes receberão internamente reboco com espessura de quinze milímetros (15mm) composto de argamassa de cimento, cal e areia fina peneirada no traço 1:2:9;

As paredes dos banheiros e cozinha serão revestidas com azulejos de primeira qualidade ou pintura epóxi até a altura do forro ou laje;

Os revestimentos cerâmicos serão assentados a seco, com emprego de argamassa de alta adesividade (cola), sobre as paredes emboçadas e curadas. Porém, caso utilize epóxi não misturar cal no reboco;

Quando necessários, cortes e furos nos revestimentos cerâmicos deverão ser feitos com equipamentos apropriados para essa finalidade. Ou seja, deverá ser evitado o processo manual;

As bases dos metais embutidas deverão ser posicionadas de maneira correta para que o acabamento fique posicionado no nível adequado com o revestimento, seja azulejo (1cm) ou granito/mármore (2cm);

Observar também os eixos dos metais, pontos de esgoto e louças se estão todos alinhados conforme o projeto;

Antes do início da colocação dos azulejos, o pano de parede a ser revestido deve ser medido e a colocação deve ser feita do centro para os lados. Sendo assim, caso ocorram peças cortadas, elas serão iguais em ambos lados. Ou então observando-se o desenvolvimento dos panos de paredes;

Os cantos vivos externos das paredes revestidas com azulejos terão acabamento à meia esquadria. Para tanto, as peças serão desbastadas mecanicamente na parte interna de suas bordas convergentes;

FORROS

Os forros deverão ser perfeitamente nivelados sendo em madeira ou PVC, conforme indicado no projeto arquitetônico, com afastamento de apoio. Ou seja, conforme o fabricante em torno de 40 ou 50cm;

Nos forros de gesso em placas deverá ser previsto as juntas de dilatação conforme o tamanho do ambiente e a suspensão dos mesmos com cabos. Sendo que estes deverão ser os mais rígidos possíveis;

Os forros de gesso cartonado serão suspensos com hastes rígidas e aparafusados em perfis em aço galvanizado;

Utilizar os perfis de arremate junto às paredes e caso necessário junto às terças, no caso de estrutura da cobertura aparente;

REVESTIMENTOS EXTERNOS

Externamente as paredes serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3;

Após a completa cura da argamassa de assentamento e do chapisco, as mesmas serão rebocadas com argamassa de cimento, cal e areia fina peneirada, adicionada de impermeabilizante apropriado, no traço 1:2:9, cuja camada terá uma espessura de quinze milímetros;

Os muros existentes serão preparados adequadamente e rebocados for necessário;

No caso de utilização de revestimentos cerâmicos externos, seguir as mesmas recomendações presente na seção de Revestimentos Internos;

PINTURA

As paredes terão inicialmente removidas todas as irregularidades e asperezas, devendo ser lixadas e retocadas. Ou seja, onde apresentarem imperfeições, para depois de removido todo pó solto, receberem o processo de pintura;

As paredes e tetos internos e externos terão aplicação de massa corrida acrílica sobre o reboco limpo. Sendo assim, depois receberão selador acrílico e por fim acabamento em tinta acrílica semi-brilho;

As esquadrias de madeira e as grades metálicas, serão lixadas e limpas para receber o fundo e pintura com tinta esmalte com acabamento;

As cores e demais acabamentos serão definidos pelo Proprietário;

PISOS

A regularização do piso será com aterro de material adequado e executado em camadas devidamente apiloadas sobre o solo;

O contrapiso será em concreto traço 1:4:4 (cimento, areia e brita) na espessura mínima de 5cm, em todos os ambientes da obra;

Serão assentados piso de cerâmica ou porcelanato com PEI-4, grau de absorção II, de 1ª classe ou piso monolítico, medindo 45×45 cm. Onde será assentado sobre camada de regularização na espessura média de 3cm com argamassa será de cimento e areia no traço 1:4;

Os pisos de cerâmica deverão ser rejuntados com rejunte pó fixador, anti-mofo e anti-bactericida, as juntas deverão ter largura máxima de 5mm;

Os pisos deverão ser assentados com argamassa adesiva específica para o material, para isso usando preferencialmente a industrializada;

Planejar a colocação do piso, a fim de combinar com o revestimento cerâmico quando for o caso. Ou para evitar que termine no arremate com peças pequenas;

Antes de iniciar o assentamento dos pisos, deverá ser verificado se o ambiente está no esquadro;

Os níveis dos pisos deverão ser verificados no local para levantar qualquer dúvida que possa ocorrer na execução conforme o projeto executivo;

Os pisos externos serão antiderrapantes. O caimento deverá ser analisado em cada caso, a fim de garantir que seja terminado em zero no nível mais baixo em relação aos pisos internos. Ver cotas do projeto executivo;

Nos banheiros utilizar cerâmica observando a paginação das paredes e dos aparelhos;

A calçada, o acesso de veículos e pedestre na frente será revestida com pedra do tipo pastilha de granito. Além disso, o muro frontal também será revestido com a mesma pedra no lado externo, no topo superior e junto ao portão;

ACABAMENTOS

Os peitoris de todas as janelas serão protegidos com pedra de granito na espessura mínima de 2cm engastados nas paredes, 3cm para cada lado do vão, com balanço de 4cm para o lado externo;

A pedra deverá ter a face superior e a borda externa polidas e haverá um sulco na face inferior, em toda a extensão do balanço, constituindo pingadeira;

A pedra deverá ser colocada com inclinação mínima de 10 graus para fora da edificação;

As soleiras das portas externas ou onde ocorrer desnível, serão de granito, com 2 ou 3 centímetros de espessura. E terão a largura do vão e sua profundidade será a mesma do vão, descontada a esquadria e somado um balanço igual à espessura da pedra;

Nas janelas caso o marco tenha a mesma espessura da parede não será utilizado peitoris;

Na porta dos banheiros será utilizado soleira em granito no desnível;

Na parede a executar em tijolo aparente na frente da casa colocar pingadeira em concreto. Bem como na existente que será rebaixada e retirada a porta;

Na porta da garagem a mudança de piso entre a pedra e cerâmica será realizada sobre a porta;

Nas paredes junto ao piso de pedra (da casa e muro lateral) será feito um negativo com 2cm de altura e 1 a 2cm de reentrância pintado com tinta betuminosa;

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS

As instalações elétricas serão executadas em pleno acordo com o previsto no projeto elétrico e serão utilizados materiais de comprovada qualidade. Além disso, deverão apresentar segurança, e inclusive ser incombustíveis;

Todos os eletrodutos serão de PVC, rígidos nas lajes e poderão ser flexíveis nas paredes, com as conexões apropriadas para evitar estrangulamentos;

A fiação terá as secções especificadas e obedecerá ao seguinte código de cores: 

  • Fase: preto
  • Neutro: azul claro
  • Terra: verde e/ou nú
  • Retorno e sinalização: vermelho ou amarelo

Os pontos nas paredes (tomadas, interruptores e outros) deverão obedecer às posições definidas no projeto elétrico. E, principalmente, ao detalhamento arquitetônico quando houver, devendo estar aprumadas e niveladas;

As caixas de passagem elétricas embutidas nas paredes devem ficar niveladas com o reboco ou com o revestimento cerâmico que for aplicado nesta;

Serão previstas tubulações para ligações de telefone, interfone, portão eletrônico, antena para TV e rádio, e TV a cabo;

Atenção para o aterramento da obra

As hastes de aterramento estão distribuídas em linha reta com afastamento de 3 metros entre elas, interligadas por fio de cobre nu de 6mm². O fio deverá ser conectado na haste por no mínimo dois conectores;

O interior das três caixas de inspeção deverão ser preenchidas metade com brita e os dois conectores deverão ficar acima da brita;

Deverá ser verificada a entrada de energia da casa para certificar se não é preciso trocar fiação e disjuntores desde a alimentação;

Deixar saída livre do QD para futuras instalações não previstas nos projetos deste Memorial Descritivo Residencial;

O disjuntor geral será de 60A e do tipo DR;

As instalações de alarme serão todas ligadas nas portas e janelas sendo conduzidas a uma caixa de passagem instalada na laje com acesso pela parte superior. Ou seja, ela será instalada na capa da laje, para desta caixa ligar por cima da laje existente ao quadro central localizado na suíte;

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E PLUVIAIS

As instalações de água e esgotos devem ser executadas de acordo com o estipulado no projeto hidrossanitário com os pontos colocados. Sendo assim, conforme o detalhamento arquitetônico;

Deverá ser utilizados tubos de PVC rígido e conexões apropriadas, sendo expressamente proibida qualquer conexão feita de bolsa formada a fogo;

Toda a tubulação de água fria será em PVC rígido soldável, as conexões de espera para ligação dos aparelhos terão bolsa contendo bucha de latão com rosca interna (linha azul). Dessa forma, servindo para ligação com as peças metálicas (torneiras, chuveiros, etc.);

Cada ramificação de descida de água fria terá um registro de gaveta para possibilitar manutenção nos aparelhos sem interromper o fornecimento;

A rede de esgoto cloacal será toda em PVC rígido com uma junta soldada e a outra com anel de borracha. As descidas serão embutidas na alvenaria, não poderão jamais ficar embutidas nos elementos estruturais de concreto;

Quando a tubulação atravessar alguma viga, deverá ser deixada passagem com diâmetro maior que o da tubulação, para permitir movimentação;

A rede de esgotamento pluvial será composta de elementos de chapa dobrada de alumínio (calhas e rufos) e tubos de queda de PVC rígido;

As calhas serão colocadas no beiral com caimento mínimo de 0,5% (meio por cento) e não deverão ser pregadas ou aparafusadas ao madeiramento. Ou à laje para permitir que trabalhem com a dilatação térmica, sem romper as soldas;

Os pontos de água e esgoto na parede ou piso, deverão levar em consideração o revestimento com cerâmica ou a ausência deste. Ou quando for o caso, para que fiquem nivelados com o acabamento permitindo a colocação dos aparelhos e metais;

No encontro dos dois telhados executar uma calha descarregando em condutor de 75 mm de diâmetro;

Cuidados com a Caixa d’água

A caixa d’água deverá ser em matéria plástico, com capacidade mínima de 500 litros, apoiada sobre estrutura de madeira ou metálica. Ou seja, conforme níveis indicados no projeto específico;

Alimentar todos os pontos a partir da caixa d’água com ramais independentes a partir do registro geral;

Na banheira colocar ponto para chuveiro elétrico e para a banheira com hidromassagem e aquecedor de passagem elétrico nesta;

As caixas de inspeção com tampa em concreto deverão ser armadas com tela para ter resistência de 350Kg de sobrecarga;

As caixas da fossa, filtro e passagens deverão respeitar os afastamentos mínimos recomendados em norma;

LOUÇAS E METAIS

Antes de rebocar as paredes deverá ser verificado se os pontos estão corretamente instalados para as louças e metais adquiridos;

Prever desnível de 2cm no piso do box, fazendo o piso neste com 2% de desnível para o ralo;

Posicionar os registros de gaveta (geral) 200 cm acima do piso acabado;

Registro de pressão para o chuveiro a 110 cm do piso, para a banheira fazer a 20 cm acima da banheira;

Saída para a torneira do lavatório a 60 cm do piso deslocada do eixo 10 cm e o ponto de esgoto na parede a 50 cm no eixo da cuba. Sendo assim, no caso do lavatório com coluna deixar o ponto de esgoto no piso;

Válvula de descarga a 100 cm do piso e o ponto de esgoto no piso conforme o modelo do vaso;

Torneira da cuba de inox na parede a 60 cm do piso deslocada 10 cm do eixo, para torneira giratória de mesa;

O ponto de esgoto da cuba de inox na parede a 50 cm do piso no eixo da mesma;

A banheira de hidromassagem será assentada sobre berço de areia e alvenaria nas laterais com revestimento em pedra. Dessa forma o revestimento poderá ser em granito ou mármore igual ao da bancada.

Deixar uma porta de acesso ao motor da hidromassagem e o aquecedor para manutenção com uma pedra vazada para ventilação. Ou seja, esta deverá ser apenas aparafusada para fixação;

Utilizar os acessórios todos metálicos como cabide, porta papel, porta toalha, etc, conforme gosto e escolha do Proprietário.

O fechamento do box e da banheira com vidro temperado de correr duas folhas e trilho com roldanas superior;

Prever a instalação de espelho com armário de embutir nas pias dos dois banheiros;

COMPLEMENTOS

Ao término da obra deverão ser desmontadas e retiradas todas as instalações provisórias, bem como todo o entulho;

Deve ser procedida lavagem de todos os aparelhos sanitários, assim como das peças de acabamento, com água e sabão. Por exemplo, não será permitido o uso de soluções de ácidos;

Os metais cromados devem ser limpos da mesma maneira e polidos com flanela;

As esquadrias devem ser limpas com detergentes leves e pano macios;

Antes da entrega da obra deve ser feita limpeza geral e teste de todas as instalações prediais;

OUTROS SERVIÇOS

Deverá ser requerido junto a Prefeitura do referido Município, Habite-se junto ao ISS, a CND – Certidão Negativa de Débitos. Ou seja, os demais documentos necessários para a regularização da obra perante a Receita Federal;

Antes da entrega definitiva da obra, deverá ser solicitado o respectivo “as built”, sendo que a sua elaboração deverá obedecer ao seguinte roteiro:

  1. Representação sobre as plantas dos diversos projetos, denotando como os serviços resultaram após a sua execução; (As retificações dos projetos deverão ser feitas sobre cópias dos originais, devendo constar, acima do selo de cada prancha, a alteração e respectiva data).
  2. O “as built” consistirá em expressar todas as modificações, acréscimos ou reduções havidas durante a construção. Além disso, o procedimentos tenham sido de acordo com o previsto pelas Disposições Gerais deste Memorial.

Deverá ser fornecido “as built” de todas as instalações prediais executadas. Água, esgoto, dados, telefone, iluminação, segurança e incêndio, automação e controle, entre outros;

Deverá ser testados e feitos os ajustes finais em todos os equipamentos e instalações, para que seja garantida a qualidade da obra;

Deverá ser revisados todos os materiais de acabamento, sendo feitos os reparos finais ou substituição, se necessário;

ENCERRAMENTO DO MEMORIAL DESCRITIVO RESIDENCIAL

 Nada mais havendo a considerar, encerro aqui o presente Memorial Descritivo Residencial, composto de 20 (vinte) laudas impressas por computador no anverso e rubricadas, inclusive os anexos, com exceção desta, que segue devidamente assinada, e apresenta ainda os seguintes anexos:

  1. Orçamento da Obra;
  2. Cronograma Físico-Financeiro;
  3. Inserir aqui demais anexos quando necessário.

 

Vilhena/RO, 16 de junho de 2019.

  

KLEYSON ORLANDO

Engenheiro Civil – CREA 7.262D/RO

Engenheiro de Segurança do Trabalho

MBA Gestão de Projetos em Engenharia e Arquitetura

Especialista em Auditoria, Avaliação e Perícias de Engenharia

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